Talvez o silêncio que arde,
seja a voz que você sempre quis ouvir.
Todos os dias,
antes de dormir.
Enquanto o inferno queima,
o inverno esfria,
a noite, embirra,
e os demônios, espiam.
Fazendo de nós,
mortos, sem voz,
marionetes, do teatro,
falso e abstrato.
Esse são alguns personagem,
sem rostos ou imagens,
sem alma, sem coração,
a beira da deriva,
a beira da solidão.
Uma Casca Pensante
domingo, 8 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
Somos tão passivos de sentimento,
Que nunca justifica nada,
Onde a vida e de papel,
E a caneta, só pinta fel,
E as entranhas do emaranhado,
Mostra algo,
Que nunca foi guardado,
Nosso sentimento,
Que por toda vida,
Só vemos em alguns momentos.
Ou quando estamos tão enlouquecido.
Que me esqueço de tudo.
Que nunca justifica nada,
Onde a vida e de papel,
E a caneta, só pinta fel,
E as entranhas do emaranhado,
Mostra algo,
Que nunca foi guardado,
Nosso sentimento,
Que por toda vida,
Só vemos em alguns momentos.
Ou quando estamos tão enlouquecido.
Que me esqueço de tudo.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
Ser refém,
Desse amor singelo!
Talvez grande,
Como seus olhos castanhos,
E pequeno como sua boca,
Que beijo, beijo,
E só alimenta meus desejos.
Mas quando a traição vir,
Você poderá me sentir?
Como alguém sente medo,
Ou quando corta o dedo,
Tanto faz,
Quando um amor se desfaz,
Ninguém e mais tudo,
Destruindo todo aquele mundo,
Que sonhamos algum dia!
Desse amor singelo!
Talvez grande,
Como seus olhos castanhos,
E pequeno como sua boca,
Que beijo, beijo,
E só alimenta meus desejos.
Mas quando a traição vir,
Você poderá me sentir?
Como alguém sente medo,
Ou quando corta o dedo,
Tanto faz,
Quando um amor se desfaz,
Ninguém e mais tudo,
Destruindo todo aquele mundo,
Que sonhamos algum dia!
sábado, 17 de agosto de 2013
quinta-feira, 9 de maio de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
Agora vejo você indo,
e não mais sorrindo.
Seus passos afastando-te de mim,
oh, como é doloroso o fim.
Mas não culpo-te de nada,
mas nunca deixei de amá-la.
Por tem que ser assim,
queria que nossos beijos nunca tivessem fim.
Mas o fim de tudo, e o gole que bebo,
me embriago, lembrando dos nossos desejos,
que foram intensos, loucamente loucos,
e agora, só me resta o calabouço.
e não mais sorrindo.
Seus passos afastando-te de mim,
oh, como é doloroso o fim.
Mas não culpo-te de nada,
mas nunca deixei de amá-la.
Por tem que ser assim,
queria que nossos beijos nunca tivessem fim.
Mas o fim de tudo, e o gole que bebo,
me embriago, lembrando dos nossos desejos,
que foram intensos, loucamente loucos,
e agora, só me resta o calabouço.
Suas lágrimas escorrem como facas cegas,
abrindo em mim, enormes brechas.
Nesse momento estou impedido de limpá-las,
estou até impedido de amá-la.
Me pergunto, onde eu errei?
eu mesmo respondo, em viver,
tantas caminhos, escolhi você,
tantas iguais, por que você foi ser diferente?
Com suas palavras doces, que acalma a gente,
com seus lindos lábios, eram meu mel,
agora só me restou, o fel,
e aquele anel que compramos.
abrindo em mim, enormes brechas.
Nesse momento estou impedido de limpá-las,
estou até impedido de amá-la.
Me pergunto, onde eu errei?
eu mesmo respondo, em viver,
tantas caminhos, escolhi você,
tantas iguais, por que você foi ser diferente?
Com suas palavras doces, que acalma a gente,
com seus lindos lábios, eram meu mel,
agora só me restou, o fel,
e aquele anel que compramos.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
domingo, 24 de março de 2013
Escrevi no papel,
o que não consegui te falar,
escrevi apenas,
apenas para me aliviar,
respirar um pouco dentro de mim,
sendo apenas um monstro,
caminhando para o fim,
de tudo que haverá e mim,
ou tudo que houve em você,
tudo que deixei transparecer,
tudo que queimou,
tudo que restou...
Eu apenas escrevi, e você,
apenas nem leu.
o que não consegui te falar,
escrevi apenas,
apenas para me aliviar,
respirar um pouco dentro de mim,
sendo apenas um monstro,
caminhando para o fim,
de tudo que haverá e mim,
ou tudo que houve em você,
tudo que deixei transparecer,
tudo que queimou,
tudo que restou...
Eu apenas escrevi, e você,
apenas nem leu.
Nebulosa
Eu vi você naquela neblina,
e você dançava como os anjos,
e me dizia tantas palavras, naquela esquina,
que não ouvia, apenas me dopava,
apenas me levava,
para uma realidade tão ilusória,
tão contraditória,
e me vejo indo, e você apenas rindo,
e me vejo cair, e você sair,
e me vejo morrer, e você voltar,
para o céu que à aguarda, onde é seu lugar,
apenas senti você naquele dia,
naquela neblina, naquela esquina,
aquele dia, eu senti o céu, o inferno,
tudo naquela neblina.
e você dançava como os anjos,
e me dizia tantas palavras, naquela esquina,
que não ouvia, apenas me dopava,
apenas me levava,
para uma realidade tão ilusória,
tão contraditória,
e me vejo indo, e você apenas rindo,
e me vejo cair, e você sair,
e me vejo morrer, e você voltar,
para o céu que à aguarda, onde é seu lugar,
apenas senti você naquele dia,
naquela neblina, naquela esquina,
aquele dia, eu senti o céu, o inferno,
tudo naquela neblina.
Meus amigos estão virando homens,
e eu nem sou criança,
mas crio tanto neles,
eu tenho que ter apenas esperança,
mas eles estão indo embora,
e isso me corta, como a lança,
que nunca deixa de penetrar,
sempre para ferir, para matar,
e eu? Ainda moro com meus pais,
eles são tão programados,
tão desajeitados,
tão amorosos,
que como criança que sou,
nem sinto ódio.
e eu nem sou criança,
mas crio tanto neles,
eu tenho que ter apenas esperança,
mas eles estão indo embora,
e isso me corta, como a lança,
que nunca deixa de penetrar,
sempre para ferir, para matar,
e eu? Ainda moro com meus pais,
eles são tão programados,
tão desajeitados,
tão amorosos,
que como criança que sou,
nem sinto ódio.
Estatuas que nunca dorme,
estão aqui a me vigiar,
eu me perco aqui dentro,
e elas não me deixam viajar,
fico tão preso aqui com elas,
que tudo que me sobra,
são as luzes das velas,
que estão tão escuras,
e aqui, nem posso sair pra rua,
nem posso olhar a lua,
nem posso mesmo morrer,
ou estou morto, ou apenas louco,
mas eu sei, elas estão me vendo,
eu apenas queria sentir o relento.
estão aqui a me vigiar,
eu me perco aqui dentro,
e elas não me deixam viajar,
fico tão preso aqui com elas,
que tudo que me sobra,
são as luzes das velas,
que estão tão escuras,
e aqui, nem posso sair pra rua,
nem posso olhar a lua,
nem posso mesmo morrer,
ou estou morto, ou apenas louco,
mas eu sei, elas estão me vendo,
eu apenas queria sentir o relento.
domingo, 17 de março de 2013
Victoria
Ao chegar, toquei o chão,
e não compreendi o que era mais solidão,
tomei folego para lhe buscar nos horizontes,
apenas não soube até onde podia ir,
e você sempre gritava, e eu não te via,
eu apenas a sentia,
então vi você aqui dentro,
amei esse pequeno momento,
me deparei com o relento.
apenas abri meus olhos, e fiquei atento,
então até hoje eu procuro você.
Mas você sempre está do meu lado,
me fazendo tão vivo, tão límpido.
e não compreendi o que era mais solidão,
tomei folego para lhe buscar nos horizontes,
apenas não soube até onde podia ir,
e você sempre gritava, e eu não te via,
eu apenas a sentia,
então vi você aqui dentro,
amei esse pequeno momento,
me deparei com o relento.
apenas abri meus olhos, e fiquei atento,
então até hoje eu procuro você.
Mas você sempre está do meu lado,
me fazendo tão vivo, tão límpido.
sábado, 16 de março de 2013
Ao chegar no céu, me decompus,
vi tantos lá, tantos de mim,
vi que não era aquilo que almejava,
e me perguntei, se esse era o meu fim?
Apenas vi que era uma ilusão,
me perguntei, quem controla isto tudo?
E pensava que havia apenas meu mundo.
Tudo vai contra nossa vontade,
para algo maior,
para uma arte,
de um homem só,
que diz, que vamos voltar para o pó...
vi tantos lá, tantos de mim,
vi que não era aquilo que almejava,
e me perguntei, se esse era o meu fim?
Apenas vi que era uma ilusão,
me perguntei, quem controla isto tudo?
E pensava que havia apenas meu mundo.
Tudo vai contra nossa vontade,
para algo maior,
para uma arte,
de um homem só,
que diz, que vamos voltar para o pó...
sexta-feira, 15 de março de 2013
Fresta, ainda resta?
A fresta de si ver,
a fresta de amar,
a fresta de morrer,
a fresta de matar,
a fresta de ser louco,
a fresta de ser bobo,
a fresta de ser humano,
entenda, a sempre uma fresta,
que nos liberta,
Para todos os sois,
para todas a ruas,
para todos os amores,
então o que nos prende?
a fresta de amar,
a fresta de morrer,
a fresta de matar,
a fresta de ser louco,
a fresta de ser bobo,
a fresta de ser humano,
entenda, a sempre uma fresta,
que nos liberta,
Para todos os sois,
para todas a ruas,
para todos os amores,
então o que nos prende?
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Não caia.
Eu busco uma descarga,
Uma corda que feche essas cortinas,
Para que ela não me veja,
Me veja me desfazendo nessa fumaça,
Para que ela não veja minha ferida,
Eu quero que ela veja, apenas meus sorrisos,
Onde eu posso ser forte, ou muito fraco,
Onde eu me entrego a ela, de corpo e alma,
Abraços e brincadeiras,
Mas ainda existe algo aqui, ele dói mais que esse amor,
Por isso, busco uma descarga,
Ela é tão barata, que em qualquer lugar posso comprar,
Ela é tão ruim, que destrói lares, ela é tão ruim que me absorveu.
R.
Uma corda que feche essas cortinas,
Para que ela não me veja,
Me veja me desfazendo nessa fumaça,
Para que ela não veja minha ferida,
Eu quero que ela veja, apenas meus sorrisos,
Onde eu posso ser forte, ou muito fraco,
Onde eu me entrego a ela, de corpo e alma,
Abraços e brincadeiras,
Mas ainda existe algo aqui, ele dói mais que esse amor,
Por isso, busco uma descarga,
Ela é tão barata, que em qualquer lugar posso comprar,
Ela é tão ruim, que destrói lares, ela é tão ruim que me absorveu.
R.
O início não é aqui...
Talvez estamos presos,
Mas não libertos, e todos estão nos julgando,
E isso não tem fim, mais ainda temos uma missão,
Sermos nossos Deuses, nos auto-curando.
Mas ainda existe falhas, passageiros sórdidos,
Alguns portais, estão selados com lágrimas,
Outros destruídos com falsas verdades,
Mas ainda não chegou a hora, mas...
Mas ninguém está do seu lado!
R.
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